"Se a curiosidade aqui te conduziu, Bendita curiosidade que te fará um Mensageiro da Paz!"

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Artigo dedicado a todas as Crianças Espirituais, e a todas as Crianças da Tenda Espírita Cabocla Jandira, em especial ao Joãozinho da Praia, que muito me ajuda sempre! 

Oni Bejada, Salve as Crianças!

É a alegria dos Terreiros. As crianças da Umbanda são seres de extrema, luz, alegria e compaixão. Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitadas dentro dos Terreiros.
Quem nunca saiu pra pegar doce de Cosme e Damião? Quem nunca fez careta, sozinho, em frente ao espelho? Quem nunca sentiu aquela vontade de voltar a ser criança?

PONTO CANTADO: "Caruru de mamãe" por Leo Batuke



Na Sua imensa Sabedoria e Perfeição, Zambi através dos Mestres Iluminados, ao idealizarem a Umbanda não esqueceram das crianças. Seres infantis que vivem no astral e no físico. São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda.

Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.
 
Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás.

DIFERENÇA ENTRE A UMBANDA E O CANDOMBLÉ:

Na Umbanda, nossos Orixás são sincretizados, ou seja - a síntese, a união de elementos de duas religiões distintas, tornando-os iguais. agrupando os santos e orixás, fazendo combinações. Desse modo, quando cultuamos "Ogum" por exemplo, estamos cultuando também "São Jorge" e assim por diante. Existe um Orixá, Africano com o nome de Ibeji! São gêmeos e representam as crianças. Na Umbanda, com o sincretismo, cultuamos São Cosme e Damião.

No Candomblé, o Erê tem significado diferente do que na Umbanda. Na verdade a própria expressão "Ere" é mais utilizada no Candomblé, já na Umbanda utilizamos o termo "Ibejada" por serem bem distintos entre as duas linhas. Veremos o porque:

O Erê no Candomblé, é normalmente muito irrequieto, barulhento, às vezes brigão, não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente botar fogo no oceano. O Erê tem muitas funções, o Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para a Casa, pegando até mesmo uma condução se for o caso.Na Umbanda mais uma vez, vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente se deu em idades infantojuvenis. São tão barulhentos como os Erês, embora alguns são bem mais tranquilos e comportados.

No Candomblé, os Erês têm normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaê; Pipocão, Formigão, para os de Oxossi; Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum; Rosinha, para os de Yemanjá; Conchinha Dourada e por ai vai. As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums, brasileiros; Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc…

As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas...
Os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualisticas como o Caruru, etc… Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer.

Com isso, podemos ver que existem muitas diferenças entre as duas linhas dessa religião, na Umbanda e no Candomblé, as crianças são seres de muita Luz, mas com algumas distinções.

ORIXÁ IBEJIS:
 

Ibeji é o Orixá criança, em realidade, duas divindades gêmeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos. Segundo a lenda africana, os Orixás crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o Pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos gêmeos a Xangô, tanto que, no Candomblé, a comida servida aos Ibejis ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o caruru. 
Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade, não são nem de esquerda nem de direita; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.

Ibeji na nação Ketu, nas nações Angola e Congo. É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância. Sua determinação é tomar conta do bebe até a adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.

SINCRETISMO RELIGIOSO: São Cosme e São Damião.

Segundo a Lenda, eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e Santos na vocação. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Não aceitavam receber um centavo pelo serviço prestado. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Através do trabalho médico que realizavam eram também missionários, ou seja, aproveitavam a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma, divulgando a fé cristã entre aqueles que se recuperavam das doenças. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Isso despertou a ira do imperador, implacável perseguidor do povo cristão. As perseguições porém, não demoraram a frear a ação benéfica destes "médicos do amor". Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. Foram forçados a negar sua fé. As alegações feitas em suas acusações era de que os dois irmãos eram inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas.

Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:
"Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!"

Com isso, Diocleciano mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Condenados à morte, resistiram milagrosamente a pedradas e flechadas. Por não abrirem mão de sua fé em Cristo, foram acorrentados e atirados do alto de rochedos sobre as ondas, quando anjos os salvaram. Depois, arremessados em chamas de uma fogueira, saíram ilesos. Amparados e protegidos por Deus, foram crucificados e flechados, mas nada a eles aconteceu. Não abdicando da fé, suportaram resignados até a última prova e foram decapitados. Depois de mortos, Cosme e Damião apareceram materializados ajudando crianças que sofriam violências.

COSME E DAMIÃO, QUEM É DOUM?

Uma característica marcante na Umbanda, em relação às representações de São Cosme e São Damião, é que junto aos dois Santos Católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doum, que personifica as crianças com idade de até sete anos, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. A história de Doum está cercada de lendas:

Uma lenda diz que Cosme e Damião na verdade eram trigêmeos. Doum desencarnou ainda muito novo, e a partir de então Cosme e Damião se dedicaram a medicina e às crianças, por ele.
Outra lenda é, na verdade uma crença dos Umbandistas; Que para cada dois gêmeos que nascem, um terceiro não encarna neste mundo. Mas, embora não apareça de forma física, Doum também é venerado e respeitado como parte da família dos Ibejis, considerado “aquele que não veio”.


Por isso, na Umbanda, cultuamos os três Santos, Cosme, Damião e Doum. Quando oferecemos algo às crianças, colocamos sempre em três, oferecendo tudo sempre aos três irmãos.

Logo, o arquétipo desta linha de trabalho é a criança, oferecendo desta forma um campo fértil para o desenvolvimento da fé nas crianças terrenas e na confiança com os mais velhos. Na Umbanda, representam a falange espiritual das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito. É composta de meninos e meninas de todas as raças e idades. Tem uma função muito importante de mensageiro. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os recados do pai.
A Linha das Crianças, agrega duas classes de espíritos:

CRIANÇAS DESENCARNADAS:


Elas saem do quinto plano da evolução para encarnar pela primeira vez e, por algum motivo, desencarnam cedo e acabam retornando ao plano espiritual ainda na fase infantil.
Como a sua estrutura mental não configurou a fase adulta, então elas se mantêm infantil até que novo reencarne ocorra e possa este espírito vivenciar todas as fases da experiência “vida terrena”. Porém, até que isso ocorra, este espírito vem para uma colônia dar continuidade a outras atividades, podendo muitos interagir com os encarnados através da mediunidade. Como são infantis e não tiveram o acesso aos “vícios e paixões” terrenos, elas ainda se mantêm puros energeticamente facilitando o trabalho espiritual típico desta linha que é a cura e a limpeza psíquica.
Estes são espíritos humanos que desencarnaram crianças na sua primeira encarnação.

ENCANTADOS:

Espíritos da quinta dimensão que não encarnaram e não são da natureza humana e sim encantados. São espíritos infantis, do reino encantado, que se preparam exaustivamente para interagir com os encarnados.
No entanto, muitas situações da realidade humana estes seres não compreendem, não participam e tampouco entendem sentimentos viciosos dos humanos.
Sua energia é puríssima, pois na realidade em que vivem não existe estes infinitos cruzamentos energéticos como na dimensão humana.
Os encantados se dividem entre os quatro elementos primários que é: terra, ar, fogo e água. É perceptível isso quando incorporados, pois percebemos nos infantis da terra uma postura mais sisuda, nos do fogo uns verdadeiros espoletas, nos do ar bastante brincalhões e os da água são chorões e de certa forma manhosos.
LINHA DE YORI: Traduzindo este vocábulo através do alfabeto inicial, temos: A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros. É a linha onde as crianças de encontram, entre as Sete Linhas de Umbanda.

IBEIJADA: Nome dado no Brasil, principalmente na Umbanda, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças.

IBEJI: (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos Africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião.

  ERÊ: Vem do yorubá que significa “brincadeira, divertimento”.
Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade, na Umbanda:

Ibeji: É um Orixá, divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizados aos santos gêmeos Católicos Cosme e Damião.

Erês, Crianças, Ibejada: São Guias, Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda. Mas comumente chamamos na Umbanda de Ibejada e Erê é mais utilizado no Candomblé, em virtude de suas diferenças.



Linha e Irradiação: Linha de Yori.

Fio de Contas (Guias): Contas coloridas.

Cor: Rosa, azul, verde, branco, colorido.

Bebida: Guaraná, coca, suco de frutas, água de coco, água com mel, água com açúcar, caldo de cana...

Comidas: Doces e frutas.

Ervas: Jasmim, Alecrim, Rosa.

Flores: Margaridas, Rosa mariquinha.

Pontos da Natureza: Jardins, praias, cachoeiras, matas...

Pedras: Quartzo rosa, Turmalina rosa (rubelita), Rodocrosita.

Dia da Semana: Domingo.

Saudação: Oni Bejada.
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2 Comentários de irmãos

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